INJUSTA JUSTIÇA
Procuro o não perdido, que é meu por direito
Não encontro o que procuro e penso que não tem jeito
Acho o que não é perdido, mas me é negado, não aceito
Estou de posse do que é meu, mas não desfruto do prazer
Razão, proteção, direito... Justiça, cadê você?
Tens a fórmula mas não sabes fazer
Logo deixas outros sentimentos e interesses prevalecer
Enxergando só aquilo que tu queres ver
Uns tu contempla e apoia, a outros ofusca e escarniça
Sempre errônea se fazendo omissa
Porquê não julgas com firmeza ó inconfiável justiça?
Pareces deveras uma peça postiça
Aonde estás tu ó caduca justiça?
Estás punindo os de sinceridade
Proteges quem pratica a maldade
Andas expondo a mentira e ocultando a verdade
Assim vivemos em um mundo, sem amparo e sem liberdade.
Jonas Martins.