INJUSTA JUSTIÇA

Procuro o não perdido, que é meu por direito

Não encontro o que procuro e penso que não tem jeito

Acho o que não é perdido, mas me é negado, não aceito

Estou de posse do que é meu, mas não desfruto do prazer

Razão, proteção, direito... Justiça, cadê você?

Tens a fórmula mas não sabes fazer

Logo deixas outros sentimentos e interesses prevalecer

Enxergando só aquilo que tu queres ver

Uns tu contempla e apoia, a outros ofusca e escarniça

Sempre errônea se fazendo omissa

Porquê não julgas com firmeza ó inconfiável justiça?

Pareces deveras uma peça postiça

Aonde estás tu ó caduca justiça?

Estás punindo os de sinceridade

Proteges quem pratica a maldade

Andas expondo a mentira e ocultando a verdade

Assim vivemos em um mundo, sem amparo e sem liberdade.

Jonas Martins.

Jonas Martins Pedrão
Enviado por Jonas Martins Pedrão em 27/01/2024
Reeditado em 15/02/2024
Código do texto: T7986136
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