Silêncio inquietante
Inquieta-me o silêncio
de uma casa vazia…
A estranha penumbra
dos cômodos sombrios
Incomoda-me o tato
os móveis tão frios
Quando a candeia do afeto,
de um lar, esvazia…
Inquieta-me o silêncio
da lágrima que escorre
E molha, indiferente,
faces desesperadas
Daqueles que escondem
almas dilaceradas
Pelo tanto que clamam
E ninguém as socorre.
Adriribeiro/@adri.poesias