Haverá um instante muito breve, posteriormente, a escuridão da vossa compreensão, esse é o nosso senso dialético.
Uma pequena partícula perdida na imensidão do universo cósmico, resquício de átomos quânticos, sentindo na alma o brilho da luz de hidrogênio.
Olhando para o infinito vendo a cor do universo, procurando compreender a complexidade da matéria.
Um tempo tão distante, entretanto, no passado muito perto, quando tudo originou através do anti princípio.
Deste modo, nasceram todas coisas que existem, apenas um fundamento, a mesma origem, o mesmo andamento, a exaustão do da causa da anti causa.
A magnitude deste entendimento, a superação desta hermenêutica, polimatheica.
Com efeito, a episteme heurística, a cognição científica, este é meu mundo apodítico.
Entretanto, o que devo dizer a contemplação do vosso olhar metafisicado, quem sou, sendo a hilética do vosso engano.
Direis então, a vossa indução, compreenderá a serapicidade do vosso eskathós.
A definição da procura escatológica, sabereis a destinação do vosso destino heteronômico ignorado.
Tudo volta, objetivando a exaustão, o começo do fim é o próprio reinício, a vossa soberba o término da sua grandeza.
Com efeito, entenderá a solicitude da vossa exegese, o mundo premeditado, o tempo esquecido, a doçura do vosso olhar consternado.
Haverá um instante muito breve, posteriormente, a escuridão da vossa compreensão, esse é o nosso senso dialético.
Edjar Dias de Vasconcelos.