Céu na janela

Quando olho pela janela

Este céu implacável e calmo,

Percebo que já é almo

O infinito que cabe nela.

Mas é de fato à exposição,

Na manhã ou na noite nua,

Que brilham o sol e a lua

E as estrelas na escuridão.

Cobertura dos planetas,

Que é sobre cobra e leão;

O telhado da criação

E o caminho dos cometas.

É por poder te contemplar

Que somos do mundo a escória:

Como é que, sob tal glória,

Pode essa lama habitar?

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Poema feito no dia do jogo do Sport e Santa Cruz, onde pessoas saíram nas ruas para brigar.

Tem coisas maiores que leões e cobras, que nos esmagam com verdade todos os dias, e nós não olhamos para cima para contemplar...

Jônatas Da Silva
Enviado por Jônatas Da Silva em 22/01/2024
Código do texto: T7982350
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