Sartre: O ser e o nada.
Jean-Paul Charles Aymard Sartre, Paris França 1905-1980.
Sartre em 1941, escreveu a magnífica obra, O ser e o nada, o homem é enquanto existir, posteriormente, o homem não será absolutamente nada.
Exatamente em razão do homem sartriano ser entendido do ponto de vista da neurociência e da cognição, deste modo, nega a alma em defesa apenas do mundo linguístico.
Pelo fato da não existência de deus, a vida termina na historicidade da existência, quando o homem morre como se não tivesse existido, deste modo, o homem é tão somente a sua breve existência.
Sartre começa escrevendo o seu livro em referência, negando Aristóteles, a relação do ato e potência, acreditando que o homem é um ente, portanto, é um ser em si.
Com efeito, o ente em si é possuidor de uma essência determinada pela existência, o homem é o seu substrato existêncial, mediado pela cognição com o seu desenvolvimento linguístico.
Entretanto, além do homem ser um ente em si, o homem é também um ente para si, o segundo ente faz oposição ao primeiro ente, sendo o homem como ente em si, o desenvolvimento da consciência.
Já o homem do ente para si, possibilita a evolução da inteligência, enntretanto, o homem quando nasce no cérebro a priori não tem nenhum desenvolvimento cognitivo, a mente é como uma folha de papel em branco.
Posteriormente, o homem desenvolve a sua consciência numa relação da existencia que é a cognição através do mundo linguístico, por intermédio da inteligência.
Motivo pelo qual a razão deve ser aberta, numa relação permanente entre o ente em si com o ente para si, assim sendo, o homem é o que determina a sua existência como produto do seu habitat.
O homem vai se definindo nessa relação, na constituição da consciência do ser em si, com a definição e evolução da inteligência que é o homem para si.
Com efeito, o homem é a sua cognição formatada na memória.
Deste modo, o ser humano é também produto das eternas contradições entre os dois entes, como a vida existencial se define através do nada, devido a ausência de sentido da existência.
O homem não suporta o vazio, pois o que existe é o nada, motivo pelo qual Sartre escreveu, O ser é o nada, em razão do homem estar jogado no mundo, a existência não ter nenhum propósito, o mundo é absurdo, muito mais o homem como ser existente, o futuro do sapiens é o nada.
Assim sendo, nasce má a fé, o cérebro mentiroso procura enganar a memória honesta, autêntica, nesta relação que nasce a depressão, como doença psíquica.
Como solução a cognição mente para a inteligência como se existisse deus, o futuro do homem a metafísica, o homem enfraquecido pela própria existência, produz a consciência dissimulada como produto da má-fé, encontrando o equilíbrio emocional na mentira.
O homem doente é aquele que procura dar sentido a algo que não tem sentido, a depressão nasce pelo fato que a própria cogniçao, nega o homem como realidade biofísica.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação em Filologia e Filosofia política, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado também em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando política.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.