Ser e Estar: Eis a Questão
Já pensou em um paradoxo entre ser e estar? Já experimentou a diferença entre estar e ser? Muitos seres humanos vivem no estado de estar, em vez de ser. É um paradoxo sutil e refinado, perceptível apenas por aqueles com uma visão perspicaz. Imagine-se em um banquete onde todos usam o mesmo traje de gala e possuem a mesma face. Todos ali são irmãos, mas entre eles, há os que estão e os que são. Identificar a sutileza dessa diferença pode se dar por meio de gestos, fala e atitudes, mas mesmo assim, aqueles que apenas estão podem ser habilidosos em imitar quem realmente é.
Portanto, o paradoxo surge quando, mesmo em uma irmandade, há aqueles que apenas estão, como simples alegoria, enquanto outros verdadeiramente são o que representam. A distinção pode ser feita através de gestos, fala e atitudes, mas, mesmo assim, quem está pode ser habilidoso em representar um personagem que não condiz com sua verdadeira essência.
A sutileza de identificar a autenticidade pode residir no tato, intuição, fatos, histórico, caráter, virtudes, bondade e fraternidade. Aqueles que apenas estão podem ser vistos como profanos, cheios de vícios e aprisionados em masmorras. Eles não erguem um templo às virtudes. A busca daqueles que apenas estão muitas vezes se resume ao poder, às potências e seus expoentes, alinhando canhões, mas cientes de que suas fragatas naufragam ao ritmo dos tambores da verdadeira guerra.
As colunas racham e descobre-se que não existe uma pedra fundamental para manter o templo em pé senão a honestidade. Ser desonesto consigo mesmo e mascarar a verdadeira essência é a traição perfeita contra o justo. Assim, antes de erguer as taças, observe quem é verdadeiramente de alma, o ser autêntico dentro dessa cadeia da união.