Quem engana o próprio cérebro, tem algum problema de natureza psíquica.
Qual a pior coisa existente em um ser humano, quando a pessoa tem coragem de enganar o próprio cérebro, como é possível ludibriar o cérebro.
Mentido para si mesmo, a mentira é a representação da mais absoluta corrosão do caráter, sendo a satanização da alma como cognição.
Quem procura mentir para o seu cérebro, transforma-se em trapaceiro, mentiroso, dissimulado, perigoso, uma pessoa definidamente inúltil e prejudicial ao desenvolvimento civilizatório.
Vou enumerar as diversas situações em que uma pessoa menti para si, enganando o seu próprio cérebro, indigenciando o seu caráter, ludibriando a si mesmo, no mais elevado grau de deterioração humana, transformando em um ser imprestável.
Acreditar na alma, é enganar o cérebro, pois neurocientificamente o que existe é a cognição e não alma.
Pensar metafisicamente na existência de outra vida, significa ter o propósito de enganar o cérebro, a vida se esgota na materialidade da própria vida.
A eternidade é tão somente a replicação biogenética do sapiens.
Acreditar em deus, do mesmo modo, na essencialidade da alma humana, deteriora o cérebro, a natureza não reina pela existência divina, entretanto, por ela mesma.
O homem do ponto de vista físico é apenas massa atômica, somatória de átomos quânticos.
Deste modo, acreditar no diabo, no paraíso ou no inferno, quem tem tais crenças é um enganador do seu cérebro, pois nada disso existe.
Portanto, pior tipo de perturbação mental ter a coragem de enganar a si mesmo.
Acreditar que na natureza existem milagres, a cura pela crença é ter a coragem de mentir para si mesmo.
Quem engana a si próprio é o máximo da revelação de quem não presta, do ponto de vista ideológico cultural.
Aquele que tem a ideologia da superioridade racial, primeiro não existem raças, apenas a espécie sapiens, todos participam do mesmísssimo DNA mitocondrial.
Pensar que é superior a outros homens, pelo fato de ter uma cognição elevada epistemologicamente, todo homem é exatamente igual a qualquer homem.
Com efeito, a diferença fundamental entre os homens é a produção da cognição por meio do habitat, o homem é o seu corpo e o seu cérebro.
O homem é o que pensa, o que come e o que mente, sendo que o homem pós contemporâneo, essencialmente mentiroso, aproveitador, trapaceiro, total ausência de caráter, de direita, odeia pobre.
Todavia, o pobre só é de direita, quando é abobado, bestializado, jumentalizado, deste modo, define todo patriotário pobre.
Então ensinar que o neoliberalismo é uma ideologia superior em benefício do desenvolvimento das nações e das pessoas, pois a referida é uma ideologia por fundamento a causa do subdesenvolvimento das nações e da miseração do povo, entretanto, do enriquecimento da burguesia, sobretudo, a rentista.
Assim sendo, imaginar que o pensamento de direita, através da política, cria o pleno emprego na eliminação da miséria, você está enganando o seu cérebro.
Acreditar no mercado como Estado, na solução dos problemas sociais da nação, sem entender que o mercado é um Estado paralelo que evita o desenvolvimento civilizatório, sobretudo, a justiça social, pois evita a distribuição da riqueza.
Por que o Lula é o câncer da sociedade neoliberal pelo fato de defender a inclusão social.
O homem precisa do bem estar social, da justiça social, através da distribuição da renda, o homem não precisa do amor, muito menos da misericordia, o homem precisa de não ser explorado.
Portanto, desenvolver o amor a bondade humana fora da perspectiva social, da distribuição da renda é enganar o cérebro.
São múltiplas as proposições em que o homem inconscientemente ou consciente engana o seu cérebro.
Qual é a questão central daqueles que enganam a si mesmos, primeiro porque enganam outras pessoas.
Os enganadores do cérebro, são dissimulados, mentirosos, tem o caráter corroído e não favorecem na criação do verdadeiro processo civilizatório.
Em síntese todos aqueles que enganam seus cérebros tem algum problema psíquico de natureza psicopática.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação em Filologia e Filosofia política, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado também em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando política.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos