AQUELE
AQUELE
Sou aquele que veio ao mundo...
Para ser um ser solar: Humano!
E não alvo de qualquer desabono
Não sou herói, anjo ou demônio
Vivo entre o sagrado e o profano
E nunca assino com pseudônimo...
Não carrego dores sobre os ombros...
Nem reviro pedras em escombros
Não quero ter fama de vagabundo
Nem morrer, indigente, moribundo...
Vim para sorrir e me alegrar...
A ter felicidade, sem abandono
Bailar no faz de conta do amar
E acumular saberes como ganho
Poetizar palavras à beira-mar
Escutar música de teor profundo
E me entranhar... Até me dissipar
Na penumbra além do pós sonho...
(AQUELE - Edilon Moreira, Dezembro/2015)