A depressão em seu sepulcral maldoso delito
Então, ele foi embora
Por conta de uma depressão
Um falso amor, cujo se enamora
Aquilo lhe abandonou a razão
O amor que temos por nós
Ou a febre que nos deixa adoecer
Sombras invadem em diversos nós
Escurecendo o mundo no entristecer
Quando as ondas do mar estiverem soltas
As gaivotas vão todas na mesma direção
Um manto de flores por cima das moitas
E um grito enevoado de emoção
O vento sopra uma canção
Feito os roncos das motocas
Acelerando para à próxima estação
A direção é o horizonte das pipocas
Aquelas doces e coloridas
No cheiro exaurido da pracinha
Saltitantes, desejadas e tão queridas
Feito um beijo de marquinha
Como a infância é boa
Nela ninguém sofre de amor
Todos sempre caímos à toa
Levanta-se sem chorar a dor
Depressão é perigosa
Ela te faz sentir dor
É tipo meleca pegajosa
Temos que ir no doutor
Se a vida é o viver
Vamos na razão caminhar
Não chores um longo sofrer
Porque temos que amar
Uma depressão
Um parar de respirar
A destruição do coração
Uma depressão
Um imenso adoecer
No entristecer da solidão
A depressão destrói a gente
Em uma distância interminável
A depressão
Dá frio e vontade de dormir
Depressão
No vazio de um céu chuvoso
A morte levando de forma suja e maldosa
A depressão em seu sepulcral maldoso delito