E se o mundo acabasse
Se tu soubesses que o mundo estava prestes sua porta fechar,
E que a qualquer momento, viesse a se consumar?
O que farias com as coisas que lutaste para comprar?
Para onde levarias tudo o que durante a vida, brigaste para si, as conquistar?
Se soubesses quando tudo viesse a desabar
Pensarias no que mais vale na vida: o que escolherias para ficar?
São prédios? São pessoas? Ou são outras coisas? Difícil arrazoar...
Já pensaste no que levarias no caixão, que no chão se vai deteriorar?
Amaste, ou foras amado por alguém? ou nunca com isso sonharas
Brigas, disputas... Por que a ganância pelo efêmero?
Roupas caras, carros caros, comidas raras,
Cartier, Chandon... Chardonnay... escargot, coisas do gênero,
Joias finas, coisas caras. O problema não é a coisa. Seja razoável. Ela não tem culpa.
Desfrutar do que é bom é um direito. Mas não é isso que aqui digo não!
Me refiro ao espaço de destaque que ela ocupa
Bem lá dentro do nosso coração!
Amzidade por interesse... é muito perigoso valorizar o outro,
Pelos seus belos e bem-talhados casacos.
Já ouvi contar história de quem se achava tão douto,
Gente gananciosa toda falaciosa ser enterrada em farrapos.
Se a vida te faz alegre, e vives tranquilamente, agradece-a todo o dia.
Pois na graça da humildade é que está a Feliz Idade,
Que faz transbordar, de dentro coração uma mundaréu de bondade
Fazendo-te encorajar para a vida enfrentar com muita fé e ousadia!
Silvânia Gregório Carlos
Porto Velho, Rondônia/Brasil.