A construção do pensamento anti metafísico.
O que posso dizer a respeito de tudo que existe, sobretudo, do pensamento desta hilética assertórica.
Qual é o fundamento da existência, a heteronomia epistêmica, a vida uma sombra perdida na imaginação.
O que é certo ou errado, o que está por trás das ideologias da perversidade humana, a religião é a uma tragédia metafisicada, anunciada, do anti processo civilizatório.
A fé é a bestialização de um ser incompreensível, na fefinição heurística na metabolização pentecostal em defesa de uma sociedade neoliberal.
Deus é a escravização da cognição, ser ateu é desejar ser o ápice da grandeza linguística, a vida deve ser entendida nela mesma, sem proposições metaforizadas, não existe um ideal privativo, jamais será possível criar uma vida imaginada, negando o eskathós existencialista.
O ideal é uma ilusão, o real não tem existência hilética, apenas uma mimética propositiva, pensar não pode ser a produção da veneração dos mitos.
Seja o que você deve ser, todavia, aberto as insignificações, entendendo o que está dentro de ti, é muito mais importante, na sua definição apodítica de um ser apofântico.
Deste modo, reflita as ilusões, tão somente a vossa vontade tem valoração, jamais busque algum princípio absoluto, viva a realidade, compreenda como produto do seu habitat.
O presente é o futuro do seu passado, entenda as replicações, o soluço das lágrimas e o sorriso dos sonhos.
A inefabilidade do vosso olhar descritivo.
Não fique em desacordo com os vossos desejos, entenda o que é certo ou errado, sem nenhuma ideologização dialética hegeliana.
Esqueça não seja produto daquilo que é o resultado da sua fraqueza, como substância da dominação, busque em ti a sua eterna presença apolínia, procure ser somente o seu instante contínuo.
Viva a vida como se tudo fosse de fato normal, sabendo que a única normatização é o inexistente, porém, entenda que não existe normalidade heteronômica.
Com efeito, a sua ação deve ser entendida na perspecitiva das suas realizações, como se alas fossem úteis ao seu próprio destino.
Goste do mundo, como de fato é o mundo, sabendo que a realidade é absurda, compreenda que nada em nossa existência tem sentido, negue as regras, todavia, viva como se elas fossem importantes.
Você sabe que tudo retorna para o único substrato existente, o não ser, a eternidade é tão somente o tempo histórico frustado, entenda o fundamento do vosso futuro o seu presente é o seu passado.
A magnitude dos vossos desejos.
Quem somos, isso não é importante, pois na prática nada somos, devemos ter culturas, todavia, precisamos da nossa liberdade, fundamental o entendimento que a verdade não tem validade, a moral é uma ideologia de dominação.
O único significado ideal é o instinto, você não pode ser escravizado pela razão, se assim for a liberdade será a maior célula da escravidão da nossa cognição.
Deste modo, entenda que o desaparecimento, é o único caminho possível nesta pequena materialidade, somos a nossa inexistência.
Um dia muito breve, tudo será passado, você como pessoa apenas a sua inexistência, querer deus é a fundamentação da vossa demência cognitiva, porque a sua alma não tem existência, seja tão somente a vossa solidadão.
A liberdade é o caminho que define a nossa incompreensão, sem definição é o nosso olhar metafísico, seja você mesmo, esse o propósito, não tenha medo de ser absolutamente nada, pois de fato somos a nossa insignificância.
Então seja feliz.
Edjar Dias de Vasconcelos.