A R G I L A R !
Argilar com as mãos
o começo
o prato de barro
o tijolo
o copo
o objeto
a mulher em metamorfose
obediente ao instinto
ainda bicho,
traça fios à busca do manto,
aí, quando o leite coalha
vê alí, uma rede, uma toalha
que a tapeçaria chamaria de habilidades
era a natureza feminina
dialogando com o bicho da seda no limiar do tecido que gera
enquanto fera
o carinho rudimentar embalando
o rebento, que urge!
a semente e o grão
parte da história.
ela brinca de Deus
Dialoga com Ele
cuidando do nascer do sol
a memória!