Poema: NOSSO BOM AMIGO CRESO JOSÉ
Lá!
Lá está o nosso amigo...
Não tão perto e não tão longe...
Mas está acolá...
Um pouco longe dos olhos
Mas bem perto de nossos pensamentos...
Ele está sempre nas nossas orações...
Quando elevamos as boas atenções...
Ao bom Deus, Pai e Criador...
Que nos concedeu tal oportunidade...
Pra contemplar com o fraterno e sincero vínculo...
Que está ao nível do puro amor...
Amor amigo e amor de irmão...
Tão fraterno e tão sincero...
Quanto ao senso de gratidão...
Que nos traz ao tempo o bom adesivo...
Em que se mantém bons atributos...
Que partem da consciência, alma e até do coração...
Pela nítida consideração...
Lá!
No Recanto...
Lá mora o nosso amigo...
O qual esperamos que sempre esteja bem...
Com seu jeito bom de ser...
Sempre na face com bom sorriso...
E estando presentes...
Muitas coisas pra contar...
Novidades na interação...
Sempre trazidas nos laços fraternos
E isso são fatos entre bons irmãos...
Em seus olhos um brilho da vida...
O bater constante do bom coração...
Alma certa de quem já viveu boas coisas...
Ao ciclo do ar nas ocasiões...
Espírito de adulto, Moço, Adolescente e inté de Criança...
Esse é o nosso amigo...
Que segue a vida ao presente
Com expressa perseverança...
E sendo exímio observador...
Percebo que ele...
Ele discretamente mantém as caixinhas...
Aonde guarda provavelmente certos sensos...
Tipo a saudade, as eventuais decepções, mágoas e até as dores...
Sempre com descrições...
Para não trazer à luz do tempo
Coisas de fato desnecessárias...
Que não levam às boas razões...
Nosso amigo é humano...
Humano até demais...
Mas com um coração, alma e consciência...
Quase ao nível de um anjo...
Pois na vida é filho, irmão, mãe e pai ou pais...
Hoje ele já é inté Avô...
E vejam só o que o Mocinho faz...
Com as crianças é apenas mais uma...
No circunstancial papel de vida
E convive em paz...
Sendo adulto, o Pai e Avô...
Brinca com seus nobres pequeninos Netinhos...
Sempre moldado em tudo que faz...
Na face já se percebe alguns fios de barba branca...
Que moldam e definem o sorriso de Velhinho...
Que se mantém em seu Cantinho
Num Recanto do Brasil...
Lá está esse personagem...
Sendo parte da realidade...
Velhinho que acredito
Que às vezes e com muita descrição...
Até venha sofrer calado...
Quando abre ocasionalmente a caixinha da saudade
E prevalece em mente a não dúbia pretensão ...
Nessa ampla variedade...
Implicado pela distância...
Que torna inevitável o senso da saudade!
Mas lá está o nosso amigo...
Em seu cômodo lar
Num Recanto do Brasil
Onde passa o seu tempo...
Certamente por sonhar...
E certamente deve sonhar com a Molecada...
Imagino esses, eles todos reunidos...
Com o amigo que parece até perder o sentido e juízo...
Se torna tal qual criança o fosse
Sem trazer ao tempo traços ruins ou qualquer prejuízo...
Esse é o nosso amigo!
Que não escapa o nome nas orações...
Sempre que a Deus clamamos o que é preciso...
Lá!
Lá está o nosso amigo...
Que quando abre as caixinhas
Essas em que acredito que guarde a provável mágoa e a decepção...
Ele bloqueia esses sensos ruins...
Pra manter sempre aceso...
A Deus...
O senso nobre de gratidão...
Enquanto passa cada dia
A noite de mansinho vai chegando...
Em nossa imaginação seguimos pensando....
No que pensa o nosso amigo...
Será que está de fato bem?
Será que chora, sofre... O que planeja?
Mediante as ocasiões pro nosso amigo...
Diante das novidades que o tempo fez e faz contigo...
O tempo trouxe novidades...
Algumas boas e outras não...
Mas é certo que algumas coisas
Vieram trazer ao presente...
Condições nunca esperadas...
Que por palavras nem se comente...
Mas que não faziam parte nos planos...
Nessa vida empreitada...
Ah! A vida...
Com seu V de vai e sem ele o termo IDA...
Assim, no passo a passo com pouca pressa...
Pra quê correr ou exibir...
O que antes era parte no agir
Em páginas de outros tempos, as peripécias...
Mas hoje bem cauteloso...
Indo e vindo com muito cuidado!
Lá em seu lar que acomoda
Lá se mantém e se faz...
Junto aos seus, bem abrigados...
Esse é o nosso amigo
Que trazemos sempre nos bons pensamentos...
Em orações que se eleva aos céus por meio dos ventos
Por boas ocasiões
Ao rito nas boas canções...
Canções expressas pela natureza...
Em que brindo ainda que seja com licor...
Para vermos a satisfação...
Que denunciada pela face...
Em forma de sorriso...
Sorriso sincero
Do qual sempre espero...
Vindo do bom amigo...
Com esse jeito ranzinza de ser...
Mas que mantém um brilho na alma, na consciência e no coração...
No que defina o nosso amigo...
Entre os personagens da realidade
Ele que é Pai, Avô, Marido e bom irmão...
Na sinceridade mantida a Deus...
Viabilizando por expressa oração...
Lá está sempre o nome do amigo
Que consideramos tal qual
No indescritível degrau de irmão...
Um fruto filho personagem...
Autenticidade humana
Oriunda de São Luís do Maranhão...
CNS/JGWelbor