- As lembranças!
Nas noites vazias, silenciosas de encanto,
As lembranças me visitam, dançam no meu pranto.
Como sombras suaves, pairam no ar,
Fragmentos do passado, a me assombrar.
No silêncio noturno, ecoam suspiros,
Histórias entrelaçadas, como fios de giro.
Recordações, teias que o tempo teceu,
Noites vazias, onde o ontem se revê.
Em cada estrela, um brilho de memória,
Nas noites vazias, escrevo minha história.
Entre sombras e estrelas, o passado se desenha,
E na solidão, a saudade se enreda.
As lembranças chegam como suaves brisas,
Em noites vazias, quando a alma avisa.
Cenas do palco da vida, como um filme a rodar,
A cada lembrança, um suspiro a ecoar.
No coração, a melodia das lembranças ressoa,
Em noites vazias, a nostalgia me entoa.
Mas no amanhã, uma esperança se ergue,
Que as lembranças se transformem em luz, que o tempo dirige.
Assim, nas noites vazias, entre o escuro e a aurora,
Guardo as lembranças com ternura e agora.
Pois, no ciclo eterno do tempo a girar,
As noites vazias, novas histórias hão de abraçar.
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