- As lembranças!

Nas noites vazias, silenciosas de encanto,

As lembranças me visitam, dançam no meu pranto.

Como sombras suaves, pairam no ar,

Fragmentos do passado, a me assombrar.

No silêncio noturno, ecoam suspiros,

Histórias entrelaçadas, como fios de giro.

Recordações, teias que o tempo teceu,

Noites vazias, onde o ontem se revê.

Em cada estrela, um brilho de memória,

Nas noites vazias, escrevo minha história.

Entre sombras e estrelas, o passado se desenha,

E na solidão, a saudade se enreda.

As lembranças chegam como suaves brisas,

Em noites vazias, quando a alma avisa.

Cenas do palco da vida, como um filme a rodar,

A cada lembrança, um suspiro a ecoar.

No coração, a melodia das lembranças ressoa,

Em noites vazias, a nostalgia me entoa.

Mas no amanhã, uma esperança se ergue,

Que as lembranças se transformem em luz, que o tempo dirige.

Assim, nas noites vazias, entre o escuro e a aurora,

Guardo as lembranças com ternura e agora.

Pois, no ciclo eterno do tempo a girar,

As noites vazias, novas histórias hão de abraçar.

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LAURO PAIXÃO
Enviado por LAURO PAIXÃO em 22/12/2023
Código do texto: T7959429
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