Harmonia dos Contrastes

Num mundo onde o ódio dança sua canção,

Entre versos tortos, tecendo a sátira em vão.

Amor, um verso perdido no papel da ilusão,

Canta uma melodia que se perde na escuridão.

Tristeza vagueia pelos caminhos do meu coração,

Pinta com cinzas a tela da desilusão.

Nem sempre a felicidade brilha em noites de estrelas

Mas, sempre brota em momentos de pura emoção.

Solidão, minha companheira de vida sem razão,

Atravessa desertos na busca da redenção.

E a paz, doce utopia na contramão,

É a miragem que busco com devoção.

Assim, neste poema de contrastes e sina,

As palavras dançam na ciranda da rotina.

Ódio e amor, tristeza e felicidade se unem,

Solidão e paz, se abraçam.