DELÍRIOS

A poesia

tem assonâncias

de silêncios.

Vai além da fonética,

é mistério a ser sentido.

A consciência

faz-nos

afeitos à razão,

a poesia é delírio.

Somos mente

e convívios.

Somos uma história

que se completa

pelo caminho.

As vivências

primordiais, afetos

e convivências

nos formam.

A angústia é

não conhecermos

a infância da existência.

Rosalvo Abreu
Enviado por Rosalvo Abreu em 20/12/2023
Código do texto: T7958246
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