DELÍRIOS
A poesia
tem assonâncias
de silêncios.
Vai além da fonética,
é mistério a ser sentido.
A consciência
faz-nos
afeitos à razão,
a poesia é delírio.
Somos mente
e convívios.
Somos uma história
que se completa
pelo caminho.
As vivências
primordiais, afetos
e convivências
nos formam.
A angústia é
não conhecermos
a infância da existência.