SINHAZINHA
De senzalas sombrias
De correntes pesadas
De lutas pela alforria
Nasce a Sinhazinha, encantada
Senhora de pele branca
Em um mundo de opressão
Ela desafia a barreira franca
Lutando pela sua libertação
No navio do destino
Ela enfrentou a dor
Mas seu espírito divino
Não se curvou ao horror
No engenho, ela resistiu
Com coragem e valentia
Enfrentando o açoite, sorriu
Mostrando sua rebeldia
Sinhazinha, símbolo de força
Quebrando as correntes da história
Com sua alma que reluz e corça
Inspirando um futuro de glória
Nas palavras desse poema
Honramos sua bravura
Sinhazinha, estrela suprema
Sua história é eterna e pura