ENCONTRO
Buscava a boca
que beijasse a alma
e com leve toque
queria tocar o céu!
Quanto
foi o meu sofrimento,
aguardando o encontro
improvável,
e por tanto tempo
esperei tudo,
[do nada]
Somente agora entendi
que os lábios procuram
outra boca,
o corpo a volúpia
noutro corpo.
E a alma distante
fulgura bem alta
como Bandeira
solta ao vento.
Ao corpo outro corpo,
num desejo louco,
quando brindaremos
o encontro esperado!
À alma outra alma,
num encontro etéreo
de sentimentos puros
onde o nada é tudo.