Aquela Árvore

 

De uma árvore frondosa do amor

Saíram muitas folhas amareladas

Com os frutos das más escolhas

 

Sempre amada em todas estações

Mais intensamente nas lidas outonais

Nas sombras das tardes de emoções 

 

Ela foi amada em todos os verões

Nas primaveras floridas de amores

Teve frutos para todos os sabores

 

Com a culpabilidade dos dissabores

Das vidas vividas plantadas na terra

Frutos eternos dos encantos dulçores

 

Agora lhe restou uma vida sem amor

Vivendo no vácuo entre o céu e a terra

A mercê do reflexo da malogra treva

 

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