Sonhos da Eternidade
Uma luz do alto bateu na porta
Ela veio de um mágico esplendor
Aliviando o sofrimento de uma dor
A paz no meu coração me importa
Carregamos a cruz de um cotidiano
Vem o cansaço da alma e do corpo
A tristeza fica dentro do ser humano
A saudade derruba pouco a pouco
Quero viver na minha paz todo dia
Antes de definitivamente me silenciar
Quero me livrar da minha letargia
Eu ainda tenho amor e quero amar
O meu silêncio virá em cantos
Com os saraus da nova moradia
Vou declamar com ecos no Recanto
A morte se fará viva em harmonia
Um poema numa pedra vou esculpir
Os versos ficarão cravados no memorial
Minha última estrofe não vou permitir
Sem as rimas infinitas de uma vida real