Sonhos da Eternidade

 

Uma luz do alto bateu na porta

Ela veio de um mágico esplendor

Aliviando o sofrimento de uma dor

A paz no meu coração me importa

 

Carregamos a cruz de um cotidiano

Vem o cansaço da alma e do corpo

A tristeza fica dentro do ser humano

A saudade derruba pouco a pouco

 

Quero viver na minha paz todo dia

Antes de definitivamente me silenciar

Quero me livrar da minha letargia

Eu ainda tenho amor e quero amar

 

O meu silêncio virá em cantos

Com os saraus da nova moradia

Vou declamar com ecos no Recanto

A morte se fará viva em harmonia

 

Um poema numa pedra vou esculpir

Os versos ficarão cravados no memorial

Minha última estrofe não vou permitir

Sem as rimas infinitas de uma vida real

 

Zédio Alvarez
Enviado por Zédio Alvarez em 24/11/2023
Reeditado em 24/11/2023
Código do texto: T7939061
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