A magnitude das ilusões.

É tão despropositado o mundo, estou aqui por um mero acaso, sei de onde vem essa célula quântica.

O universo estrelado, a cor azulada do cosmo.

Motivo pelo qual recuso a metafisicação do espaço.

Sou tão somente a vossa ideologização idiossincrática, uma breve passagem desta destinação apofântica.

A mediação apolínia das vossas recordações, ilusões intermináveis das grandes apodicidades.

Contemplação assertórica desta imaginação, sem cognição alfabética.

É deste modo, o vosso eskathós ilético, a heurística predestinada deste olhar nascido, debaixo dos vossos soluços.

A heteronomicidade de cada tempo histórico, sei qual é o significado dos cantos soçobrados pelo vosso encanto.

Está tudo certo, não há outra hipótese, a fonte surgiu do seu delírio, como produto do vosso habitat.

São os sinais da energia de hidrogênio, as novas madrugadas, velhos escureceres, é assim, o despontamento dos sóis.

Deste modo, explico o significado da vossa ignorância, o ideário perplexo por grandes dominações, nada disso terá alguma finalidade.

Escondido como se nada fostes, a espera do encantamento, a repetição replicada do sangue testosterônico.

Por mera sorte, o som transformou-se na linguística, nasceram os primeiros sinais, eram riscos no chão.

Sei que em um determinado instante, a causa transformará na incausalidade, não esquecerei nada, o anti princípio na substanciadade.

A anticausa como razão de todas causas.

Como se nada fosse, com efeito, a realidade.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 22/11/2023
Reeditado em 22/11/2023
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