A magnitude das ilusões.
É tão despropositado o mundo, estou aqui por um mero acaso, sei de onde vem essa célula quântica.
O universo estrelado, a cor azulada do cosmo.
Motivo pelo qual recuso a metafisicação do espaço.
Sou tão somente a vossa ideologização idiossincrática, uma breve passagem desta destinação apofântica.
A mediação apolínia das vossas recordações, ilusões intermináveis das grandes apodicidades.
Contemplação assertórica desta imaginação, sem cognição alfabética.
É deste modo, o vosso eskathós ilético, a heurística predestinada deste olhar nascido, debaixo dos vossos soluços.
A heteronomicidade de cada tempo histórico, sei qual é o significado dos cantos soçobrados pelo vosso encanto.
Está tudo certo, não há outra hipótese, a fonte surgiu do seu delírio, como produto do vosso habitat.
São os sinais da energia de hidrogênio, as novas madrugadas, velhos escureceres, é assim, o despontamento dos sóis.
Deste modo, explico o significado da vossa ignorância, o ideário perplexo por grandes dominações, nada disso terá alguma finalidade.
Escondido como se nada fostes, a espera do encantamento, a repetição replicada do sangue testosterônico.
Por mera sorte, o som transformou-se na linguística, nasceram os primeiros sinais, eram riscos no chão.
Sei que em um determinado instante, a causa transformará na incausalidade, não esquecerei nada, o anti princípio na substanciadade.
A anticausa como razão de todas causas.
Como se nada fosse, com efeito, a realidade.
Edjar Dias de Vasconcelos.