Celulares.
acordo
na madrugada,
tal qual um barco,
saio a velejar
as ruas da cidade...
navego nas alamedas,
calçadas, praças vazias,
coabito com as sombras
projetadas pela luz
da lua cheia...
ausculto o silêncio...
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resignados,
sem mensagens,
notícias, fofocas,
os celulares dormem
seus sonos merecidos...