A explicação da existência como inexistência.
A vida é crua e nua, somos tão somente massa atômica, viemos da incausalidade, para onde brevemente voltamos.
Qual o fundamento da hilética do nosso substrato, nenhum, razão pela qual somos seres heteronômicos.
Somos produto da imaterialidade, motivo pelo qual o nosso ser apenas fluido da brevidade.
Portanto, somos resultados da dialética genética e assertórica de um pequeno instante.
A heurística epistemológica do entendimento sapiens.
O que somos? Absolutamente nada, a vida não tem finalidade, deus é uma mentira despropositada.
O mundo não é apofântico, pelo fato da existência não ter representação idiossincrática.
Existimos porque temos que existir, estamos nesse planeta, não tem saida, o suicídio ou a vida.
Muitos não aguentam a realidade e se matam, o que é certo ou errado, se tudo é hermenêutico.
Terrível a exegese não tem sustentação apistêmica, motivo pelo qual os doentes tem saúde mental, todavia, com retardamento cognitivo.
O lúcido parece ser aquele que é verdadeiramente delírico.
Com efeito, a normalidade é ideológica, entretanto, a vida é o que é, não tem como ser diferente, se fosse diferente não seria a vida.
O certo é tudo que for totalmente errado, este é o modo possível da existência.
Desta forma, a existência só é a existência em sua condição do existir, a única coisa depois de deus, realmente absurda é a sociedade política neoliberal.
Que se dane a ideologia metafisicada do capitalismo rentista dos banqueiros, defendida hoje por pobres pentecostalizados, eleitores da extrema direita.
Os demais absurdos são normatividades geastrofísicas.
Tudo é absurdo, sendo tudo absurdo, nada é absurdo, apenas deus e a sociedade capitalista.
Os homens só aceitam ser pasto para outros homens, pelo fato de viverem na condição do instinto e não da razão.
Como os bois, se soubessem a sua condição de bois, matavam o seu dono.
Comerem capim para engordarem, transformando em merda no intestino humano, posteriormente, contaminarem as águas dos rios.
Viver do ponto de vista genético, significa perda de tempo, pois a existência caminha em direção a inexistência.
Não existe deus, o referido é produto do delírio humano, deus é tão absurdo, apenas alguém absolutamente louco consegue ter fé, toda pessoa normal, com a cognição desenvolvida é ateia.
A fé é produto da fraqueza humana, do desespero existêncial, quanto mais fé tiver uma determinada pessoa mais perto da loucura está a sua cognição linguística.
Qual é o absurdo dos absurdos, o ser humano acreditar que existe alma, céu, inferno, deus e o diabo, para aqueles que tem fé, o paraíso como vida eterna.
Como se deus fosse um fracassado e precisasse de dementes mentais.
Estamos nesse mundo, nossa condição biológica é de bicho, não existem dois DNAs, isso é científico, todas as formas de vida resultaram da mesma célula mater mitocondrial.
Motivo pelo qual somos irmãos, de virus e bactérias, sapos e leões, tudo que existe tem a mesma genética.
Viemos da mesma origem e voltamos para o mesmo lugar, a existência é a inexistência.
Somos apenas poeira química do universo, presa nos átomos quânticos que constituem o cosmo.
Edjar Dias de Vasconcelos.