... lá
... lá, bem além do fim da estrada,
onde não carrego nada,
onde um nada sou,
... lá, que aquém, dessa escalada,
onde descarrego tudo,
onde resto é nada,
... lá, que prestarei todas contas,
onde ajustam no lugar,
onde resto no céu,
... lá, que encontrarei meu Deus,
onde tudo for já claro,
onde resto a alma.
Dedico esse poema à
Poetisa Lia Fátima,
que tanto prezo.