Senhor Ninguém
No vasto palco da existência,
Desfila o Senhor Ninguém,
Um protagonista invisível,
Que questiona quem é alguém.
Na dança efêmera do tempo,
Entre sonhos e ilusões,
Ele busca o seu propósito,
Em meio às contradições.
Sem nome, nem rosto definido,
Ele é um enigma a decifrar,
Um símbolo da condição humana,
Que nos faz refletir e indagar.
Pois, no fim, somos todos um pouco,
Senhores de nossa própria história,
E descobrir quem somos verdadeiramente,
É o maior enigma de nossa memória.