Infindáveis reflexões

Minha cabeça não acalma

Ela tem alma e pulsa,

Mas sente a repulsa de não querer pensar

É muito emaranhado de pensamentos, De sentimentos ou momentos,

Que existiram ou talvez não,

Fios soltos que não se completam,

Às vezes só devaneios sem noção

Ou sonhos que nem acontecerão,

Ao menos na lógica atual,

Que as vezes se mostra irracional

Que quer falar, mas nada diz com o que condiz

Sem performar em ações,

Nem transformar o pensar em meta

Só pura insanidade, sem finalidade concreta

O que seria essa preguiça de transpor esse sonho?

A resposta ainda não tenho

Só esse eterno viver enfadonho

Que exercem força contrária aos imaginários perseguidos

Ficando extenuante a batalha dos neurônios desiludidos

Que são ludibriados por um determinado tempo,

Parecem grãos de poeira lutando

Se debatendo contra o vento

A cada instante do meu pensamento

Será que alcançar o outro lado desse devaneio mental

Que sangra meu sentimental coração

Seria a resposta dessa delicada equaçao?

Ou seria só o início da combinação

Pra causar nos eletrodos cerebrais mais confusão ?

Não sei, talvez saiba ou nem queira essa explicação

Essa bagunça psicológica tem algo de bom a dar

O entretenimento, e a saida de cena

E por alguns segundos, me esqueço da aventura terrena

Essa linda obra divina

Que é a existência real adquirida

E com seu livre arbítrio, em forma de vida

Depois que a realidade volta em tom impassível

A criatividade aflora em belas poesias

Mostrando que a palavra escrita tem um efeito incrível

Mas esses emaranhados da mente

Vão voltar e me confundir novamente

Quando eu estiver envolvido em torno

Das minhas infindáveis

Reflexões...

Pacelle
Enviado por Pacelle em 05/11/2023
Código do texto: T7925198
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