Infindáveis reflexões
Minha cabeça não acalma
Ela tem alma e pulsa,
Mas sente a repulsa de não querer pensar
É muito emaranhado de pensamentos, De sentimentos ou momentos,
Que existiram ou talvez não,
Fios soltos que não se completam,
Às vezes só devaneios sem noção
Ou sonhos que nem acontecerão,
Ao menos na lógica atual,
Que as vezes se mostra irracional
Que quer falar, mas nada diz com o que condiz
Sem performar em ações,
Nem transformar o pensar em meta
Só pura insanidade, sem finalidade concreta
O que seria essa preguiça de transpor esse sonho?
A resposta ainda não tenho
Só esse eterno viver enfadonho
Que exercem força contrária aos imaginários perseguidos
Ficando extenuante a batalha dos neurônios desiludidos
Que são ludibriados por um determinado tempo,
Parecem grãos de poeira lutando
Se debatendo contra o vento
A cada instante do meu pensamento
Será que alcançar o outro lado desse devaneio mental
Que sangra meu sentimental coração
Seria a resposta dessa delicada equaçao?
Ou seria só o início da combinação
Pra causar nos eletrodos cerebrais mais confusão ?
Não sei, talvez saiba ou nem queira essa explicação
Essa bagunça psicológica tem algo de bom a dar
O entretenimento, e a saida de cena
E por alguns segundos, me esqueço da aventura terrena
Essa linda obra divina
Que é a existência real adquirida
E com seu livre arbítrio, em forma de vida
Depois que a realidade volta em tom impassível
A criatividade aflora em belas poesias
Mostrando que a palavra escrita tem um efeito incrível
Mas esses emaranhados da mente
Vão voltar e me confundir novamente
Quando eu estiver envolvido em torno
Das minhas infindáveis
Reflexões...