Homenagem a Dalva Aparecida Ferreira da cidade de Itapagipe MG.
Em latim, homagium post mortem in illo tempore ad posterioritum, homenagem póstuma em referência ao tempo da sua existência, objetivando a eternidade.
43 anos depois.
Em 1980, Puc Belo Horizonte, estudava Filosofia pura, era seminarista.
Der Mensch ist ein Wesen für den Tod, em alemão o homem é um ser para morte, reflexão elaborada pelo grande filósofo alemão, também estudou para ser padre, Martin Heidegger, formulador da famosa obra: Ser e Tempo.
Disse Heidegger, desde que o homem nasce, ele está bastante velho para morrer.
Tal é a nossa realidade biogenética, do nascimento a maturidade no desenvolvimento da ontogenia, a história evolutiva da espécie, filogenia.
A replicação hilética através do DNA mitocondrial, deste modo, define a nossa eternidade como espécie.
Portanto, a morte na incorporação geoastrofísica, a transformação do nosso ser em átomo quântico.
Deste modo, aconteceu com a minha querida amiga, Dalva Aparecida Ferreira, a sua morte prematura em 20-08-1980, na cidade de Itapagipe Minas Gerais.
O que escrevo, mesmo que tardiamente, uma homenagem pelo passamento da sua breve vida.
Não se deve preocupar com a existência, pois a referida permanece na própria inexistência, posteriormente, a mimetização, como corporação metafisicada em tudo que existe.
Assim sendo, a eternidade, na química moderna, na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma, Lavoisier.
Com efeito, a vossa genética está presa no ar que produz o oxigênio, necessário a nossa respiração, fundamental a saturação do nosso sangue.
No brilho do sol, por meio da hidrogenização produzindo as cores do infinito.
Nas folhas das árvores, na água do mar e nos grãos de areia pedidos na praia.
Dalva você está em tudo, porque a vossa pessoa faz parte da coloração do universo, a sua beleza permanece nos corações que ficaram, na mítocondriação evolutiva da nossa espécie.
Você Dalva é a eternidade do tempo, a magnitude da efemeridade de cada instante repetido, na construção do futuro efetivado no presente contínuo.
A vossa alma cheia de complacência indelevelmente feliz, por receber do seu amigo o apreço da nossa amizade.
Seja então o infinito, o sol nascendo, a chuva adubando o solo produtivo, as estrelas brilhando, mimetizando o vosso corpo na eternidade do cosmo.
Le temps étant l'exubérance de votre âme, o tempo é a exuberância da vossa alma.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação em Filologia, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
Autor de diversos artigos interessantes publicados em sites, Por que o homem é o seu cérebro, Qual a razão biológica da criança nascer gay, a explicação, O que é a razão logocêntrica, entre outros.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado também em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando política.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.