O crer
A sorte deve ser lançada,
Com as esperanças vivas.
Para que venha para o real,
O que dos sonhos se buscas.
Pois, o crer se faz preciso,
Havendo ou não espaço.
Contudo, ser necessário,
O ver a luz da coragem.
Razão na sua concretude,
Reprime e sufoca o sentir.
Invalidando já o desejo,
Amedrontando com o será.
As dúvidas, são as fiéis inimigas,
Já declaradas a toda subjetividade.
Que prejudicam, as possibilidades,
Afastando o calor do inacreditável.
Os olhos, recebem só o momento,
Cada um nas suas meras distinções.
Mas a alma, lida com a profundeza,
De todo o universo que forma o crer.
Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.