DOCE VENENO

Nas

grandes artérias

do poeta,

a sátira pulsa forte,

louca e a esmo.

Vive,

aos poucos,

cada instante

com a inocência

e a angústia

iminente

do aneurisma

roto.

(Com carinho, ao amigo poeta Ildo Simoes Ramos)

Rosalvo Abreu
Enviado por Rosalvo Abreu em 30/10/2023
Código do texto: T7920588
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