A vida é um sopro

A vida é um sopro

O sopro da vida

Da vida o soprar

Dos lábios de Deus

De Deus os lábios

Que sopra o vento

Que assopra a todo momento

Os caminhos meus

Os meus caminhos

Que eu ando com os meus passos sozinhos

Que eu ando sozinho com os meus passos

Que onde,eu já tive amassos

Com muitas mulheres que de tantos laços

Que se foram e me deixaram aos prantos

De laços e amassos tantos

E que me sobrou foram os meus cantos

Cheio de recantos

O recanto do meu saber

Por eu ser

E a esse mundo imundo pertencer

Onde,eu tive que nascer e crescer

Viver, e ainda hei de envelhecer

E um dia,enfim,morrer

Depois de tanto perecer

Só esperando a minha morte

Chegar a minha única sorte

Sempre vivendo e sabendo

Com a consciência de vida vivida

Que tudo aqui é um sopro

Assim como um instrumento de sopro

Que assim que se assopra começa sua canção

Mas,logo quando,se acaba o ar do fôlego do pulmão

Acaba sua respiração

E para de bater a palpitação

De seu coração

O coração meu

Que não é de Romeu

Mas é de poeta

Que sempre viveu

De uma maneira discreta ou talvez indiscreta

Mas que de qualquer forma ou de toda forma sofreu

E assim como a vida é um sopro

O poeta aqui,morreu

Porém, pelo menos,antes de morrer,ele algo para a eternidade

Ele,assim,escreveu

Que foi seu legado

E que seu único pecado

Não foi ter escrito ainda mais

Para que pudesse ter morrido em paz.

Autor: Wilhans Lima Mickosz

Wilhans Mickosz
Enviado por Wilhans Mickosz em 28/10/2023
Código do texto: T7918930
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