O fundamento do fundamento do princípio da impermanência continuada.
Tudo era como se de fato, nada fosse, com efeito, nada foi, a existência como produto da inexistência.
Deste modo, explico o princípio da materialidade como resultado da imaterialidade.
A mais absoluta racionalidade, o infinito vazio, escuro, frio e desértico.
O frio foi responsável pelos primeiros átomos quânticos, portanto, tudo que existe é massa atômica.
Qual a dificuldade epistemológica para o entendimento da inexistência, como fundamento da existência.
Tão somente, o retorno da materialidade objetivando a imaterialidade na negação da causa e efeito.
O segredo de todas galáxias, a energia de hidrogênio, os grandes sóis.
Desta forma, configuram os mundos paralelos, estamos aqui, tudo isso é uma breve passagem, o universo sempre voltando para sua origem sem causalidade.
Ausência de hidrogênio, a escuridão, o cosmo inteiramente desértico, escuro e frio, o eterno retorno para reformulação do único princípio, a negação das negações reconstitutivas.
Foi deste modo, a origem de tudo, da cor do infinito, a produção do hormônio testosterônico, motivo pelo qual existimos, a destruição é tão perfeita, pelo fato que a mesma efetiva-se na sua reformulação.
Muita sorte um dos primatas, conseguiu ficar bípede, desenvolveu as cordas vocais, por isso somos o que somos.
Entretanto, qual o fundamento de tudo isso, voltar ao seu princípio original reconstituindo a matéria destruída, formatando o eterno retorno.
Deste modo, retornar para retornar interminavelmente, pois em relação ao tempo, existe apenas o presente.
Trilhões e trilhões de séculos, a permanente repetição, neste momento, a continuidade permanente do instante.
Quanto ao sapiens apenas uma breve passagem em seu momento continuado, nada mais.
Edjar Dias de Vasconcelos.