Minhas escolhas
O vento sopra incessante, persistente.
Silêncios ecoam nesse cais entre gaivotas,
entre ondulações o mar revolto baila,
se manifesta, persiste, insiste, excita...
Meus pensamentos se arrefecem, desordenados.
As horas passam ligeiras, abrasantes. Me perco!
Fito o momento num instante entre luzes frouxas,
entre tantas nuances regendo minha vida!
Sei, não é hora para divagações e tormentas!
Não é hora de ficar entre marulhares,
entre tempestades, entre sonhos e lembranças!
Só sei que não inventei essa dor, a dor do amor!
Sei que amor e dor se combinam, se entrelaçam!
Uma hora, o amor! Logo vem a dor, não importa a hora!
Só a ausência sentida da partida, do esquecimento, fica!
Ficam minhas escolhas, meu porão e minhas ciladas...