DOR
Caminhou até certo ponto.
Virou-se para o reflexo e caiu.
Acordou sem pernas para andar.
O IMPREVISÍVEL tomou possibilidades,
empurrou-lhe para o DESESPERO.
Deitou no choro como sentiu na pele.
A senhora incapaz encostou-se a mim,
O GELO acobertou o coração.
Apenas esfriou a SAUDADE das pernas.
Tapa levou nos rosto,
Vulnerável ficou sem a bengala.
Ouviu diversos FURACÕES de milícias.
A ACEITAÇÃO dolorida o achou e falou:
– Levante-se e siga a vida!
Com lágrimas, entendeu e foi.
Nada é para sempre! – Falou a DOR.