VENDE-SE.
Vende-se, de tudo, que, é propício ao ter, e o, ser espia.
De tudo, o que, os, martelos, apregoam, e, ínsita a carne.
E, os seres humanos, colocam, os, estômagos nos olhos.
Quem se alimenta são seus sorrisos, e, não..., sua alma!
Nos, outdoors fazem as, suas colheitas, as suas receitas,
Vitrines, as pontes, entre gangorras e, montanhas russas...
Corpos atrás dos vidros, vestidos para a festa faz convite.
Nas Black Friday, a ilusão ornamenta os cachos de uvas!
Festejam, aplaude Epicuro, em, detrimento de Diógenes!
Ante, o, vazio existencial, abraçam-se aos, seus haveres.
Os, guarda-chuvas se abrem, mas, a chuva é implacável...
Não vêm que a flecha do capitalismo não é bumerangue!
Que, nas prateleiras falta o amor, a, amizade, os valores...
Que, também, não vendem, consciência, nem felicidade!
Albérico Silva.