Vida breve
Na vida, tudo muda num instante,
Você vive, ama, sonha de modo constante.
mesmo enquanto coadjuvante, ,
Mas o dinheiro, como sempre, errante.
A pobre ilusão que nos engana,
celebrar o que temos de material, é coisa insana,
por que antes de partimos, o dinheiro, alma leviana,
já evaporou, feito fumaça de marijuana.
nós nos vamos e o dinheiro fica,
ainda nem fui e o meu dinheiro já sumiu.
Percebo agora que, verdadeiramente rica,
É a alma que floresce, naquilo que construiu.
Solto a minha voz, meu verso ecoa,
Despertando a verdade, que não perdoa.
A riqueza verdadeira, nobre pessoa,
Está nos momentos, em que a alma ri à toa.
O abraço apertado, o sorriso sincero,
o inferno, é que isso não é eterno
esses momentos, que nos fazem mais inteiros,
estando ou não, subordinados ao dinheiro.
celebrar a vida em todos os horizontes,
hoje, sempre mais que ontem.
não sendo o dinheiro o único valor.
sejamos o polén, para o beija flor
Pois no final das contas, aquilo que perdura,
em toda aventura, que em nós insiste.
É quando a vida, se torna a cura,
O dinheiro some, mas o amor não desiste...
Barthes.