A história de uma fé zumbizada, a saida é a cegueira pentecostalizada.

Muito triste a pobreza, sendo que a pobreza econômica leva a pobreza cognitiva.

O não desenvolvimento da cognição provoca a cegueira política, o pobre não tem discernimento, regra geral é absolutamente abobado.

A indigência cognitiva resulta da miséria humana, quando a vida não tem mais perspectiva social, o indivíduo mergulha na fé, a pessoa procura salvar a alma, pelo fato de não ter mais como salvar o corpo.

Exatamente, quando transforma através da pentecostalização da cultura, a desgraça em virtude, aceitando o mal como meio de salvação da alma.

Não tem mais saida, o único caminho possível transformar-se em zumbi, na esperança que a luz divina lhe tira das trevas.

Então a pessoa completamente perturbada, começa escutar pastores, oportunistas, analfabetos e estelionatários, leva o indivíduo miserabilizado a uma ideologia de extrema direita.

Com efeito, o cidadão totalmente destruído passa odiar as forças políticas proguessistas, pensa que o mal da sua existência tem um culpado, a esquerda, exatamente nesse momento nasce o fenômeno político entendido como bolsonarismo.

A salvação do Brasil é Bolsonaro, neste instante é o fim da civilização, a fé destrói completamente o corpo, pertuba a alma, leva ao cognição ao delírio.

Quando a pessoa transforma-se em zumbi, neste instante é muito tarde, não existe mais salvação para o espírito.

Um zumzi, caminhando sem direção louvando a extrema direita, imaginando que está agrandando a Deus, quando na verdade está contemplando a própria miséria como caminho, objetivando a salvação do espírito, muito tarde, tudo chegou ao fim.

Deste modo, prevalecerá a desgraça em forma de virtude desenvolvendo a crença bestializada, apostando sem saber no neoliberalismo como salvação da miséria.

Edjar Dias de Vasconcelosç

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 21/10/2023
Reeditado em 21/10/2023
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