Meu eu antigo,não existe mais
Na infância, sorria sem parar,
Era feliz, alegre a saltitar.
Hoje, no peso da idade adulta,
Cansado, triste, sinto a tumulta.
Acordar é um fardo pesado,
Dormir, às vezes, parece o legado.
Mas desejo resgatar a criança perdida,
Trazer de volta a alegria escondida.
No fundo do poço, estou a encarar,
Minhas fraquezas, quero superar.
Solidão me mostra a força interna,
Vou matar meu "eu" de tristeza eterna.
No caminho incerto da vida, sei,
Uma versão melhor vou construir, meu rei.
A força, a esperança, vou reencontrar,
E um novo "eu" com amor moldar.