Meu eu antigo,não existe mais

Na infância, sorria sem parar,

Era feliz, alegre a saltitar.

Hoje, no peso da idade adulta,

Cansado, triste, sinto a tumulta.

Acordar é um fardo pesado,

Dormir, às vezes, parece o legado.

Mas desejo resgatar a criança perdida,

Trazer de volta a alegria escondida.

No fundo do poço, estou a encarar,

Minhas fraquezas, quero superar.

Solidão me mostra a força interna,

Vou matar meu "eu" de tristeza eterna.

No caminho incerto da vida, sei,

Uma versão melhor vou construir, meu rei.

A força, a esperança, vou reencontrar,

E um novo "eu" com amor moldar.

Zambrano
Enviado por Zambrano em 18/10/2023
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