A HUMANIDADE INSISTE EM SER VELHA

A humanidade insiste em ser velha

Com suas guerras e sua miséria.

Deuses ainda dão motivos para a morte

E o homem, seguindo sua vontade, segue

Para o extermínio, de sul a norte.

O senhor da guerra não gosta de criança:

Já se cantava há tempos!

Hoje ainda soam os tambores do caos.

Sem ritmo, sem melodia, num ratatatá interminável que ensurdece a mente e cega o coração.

Não existe irmão nem abrigo,

Nada além do inimigo

Que criaram para me encorajar

E não ter pena, na hora de matar.