O POETA
O poeta, empunha suavemente as letras..., se...,
Fosse belicoso, faria delas, sua arma de guerra...
Antes porém, faz delas o, seu relicário e guarda,
N’alma, as impressões, mais vivas, da, sua vida...
Burila os seus versos com argilas, da inspiração.
E, declama o que, foi amor, saudades o, que foi,
Alegria e versos cerzidos na tempestade d’alma,
Pois, nem, todas as estrofes, da vida, são flores...
Atrás das máscaras humanas existe um abismo.
Contudo, o poeta faz voar a Phoenix, e declama...
Versos que foram calmarias foram tréguas, paz!
Os versos..., que lhe pusera asas, nos seus pés...
E, de cujas rimas ouviram os, ecos da liberdade,
Seres humanos livres, esculpindo, seus sonhos!
Construindo, as..., suas, pontes..., de felicidade!
Albérico Silva