Da Terra da Garoa
Terra da Garoa,
do pobre miserável
Vai e vem, outro letárgico
Vai e vem, uma alma viva
No que reluz, perpetua seu barão
No que é verme, me é nítido sua garoa
A garoa, não tem só o nome
No que é verme, me é nítido sua garoa
No que reluz, perpetua seu barão
No reluz, sua engenhosa arte de bufunfa
No que é pútrido, sua engenhosa arte de morrer na podridão
Da calçada da garoa,
só resta o pedinte em convulsão...
É, garoa, só tua morte de perdão!