Poema: PROJEÇÃO DA VIDA
Eu já morei...
Numa casinha bem simples
Com o meu pai...
A minha mãe e os meus irmãos...
Ali vivíamos em repleta harmonia
Sendo família
À mercê da ocasião...
Às vezes havia...
Até alguns desentendimentos
Eram momentos
Em verdade
Efeitos da consolidação
Ao tempo veio essa tal maturidade
Sendo as verdades
Ao nível pra cada razão...
Com o passar
Tudo foi tomando rumos
E cada qual...
Ao seu destino foi seguir
Transformações...
Nas faces desses quem ainda vive
Pois conviver
Foi selado
Para aqueles que o tempo veio banir...
E nas lembranças
Concedidas pela memória
Lembro de outrora
Em como foi
Nosso passado...
E em confronto
Eu percebo ao presente
Que tudo passa
Nesse mundo
Onde praticamente tudo é sempre renovado...
E muitas coisas
Foram passando
Mediante a aparente lentidão
E os meus olhos
Que buscam sempre
Nas linhas dos horizontes
Como se abrisse o portal
E ali eu visse as Fontes
Pra constatar a compreensão...
O entendimento
Em como avançam
O tempo e a realidade
Seguindo sempre
Nos aspectos da verdade
Que a contemplo o viver flua por descrição
No passo a passo a vida ao tempo ela seja referenciada
Pelos caminhos, ambientes em que se faça presenteada
Em convivência, interagir e atribuir
Nas linhas certas
As observâncias pra seguir
Na maestria contemplar, pensar e até agir
Mediante as circunstâncias
Tendo o ponto certo pra fluir
E ao tempo estar presente em lugares
Ser o ser agraciado que está passando ali...
O personagem pra realidade projetado
Nesse mundo alocado
Onde exiba o ser que pertença por tempo
Ali...
Personagem inserido na realidade
Pra contemplar efeitos da realidade
Onde descreva sucintamente a passagem
Nesses cenários...
Com a exposta concessão da Majestade
E Majestoso... Eis que é o Criador
Que em liberdade concede o fato a cada qual
Nesse mundo, ao que queira escolher
E assim a vida, ela pauta sempre com os ventos
Sem estar preso, inclusive aos pensamentos
Em como ser ao modo que queira se definir
Pra realidade a referência vinculada pelo viver
...ou simplesmente ser aquele que ao tempo venha distinguir...
Ser um ser seguindo planos
Sem abrir as margens duvidosas
Que somente leve aos portais de enganos
Insanos...
Sem boas perspectivas nesse mundo cheio de ofertas
Onde a vida clama por centralidade
Pelo comportar sano viável pra realidade...
E viver sim sempre pautado
Em busca por fazer boas realizações
Nesse mundo consolidado
Em que a referência
Siga ao tempo...
Sempre munida pelos ventos
Ao senso nobre das percepções
Como se tudo assim resumisse
Em versos lógicos, ilógicos, confusos de inúmeras canções...
Canções que refletem
O que venha sucintamente
Da alma e consciência humana
E canalizam os sons e as palavras
Que seguem direto pras inevitáveis apreciações
Assim é o verbo da vida que inicia e que passa e termina
Como são as obras no que descrevem quaisquer canções...
JGWelbor/CNS