- Escuto meu próprio silencio!

No eco dos pensamentos, sigo a buscar,

A paz que se esconde no meu próprio olhar,

Em meio ao ruído que a vida traz,

Eu anseio pelo meu próprio silêncio encontrar.

No turbilhão de vozes que ao redor ecoam,

Como posso ouvir o meu interior que retumba?

Em meio ao caos, em busca de clareza,

Eu mergulho em mim, em busca de sutileza.

Os dias passam num incessante rodopiar,

E, no emaranhado de palavras, tento me encontrar,

Recolho-me ao âmago, onde a alma reside,

E lá, no silêncio, encontro a verdade que se esconde.

No silêncio, ouço meu coração bater,

Como uma música suave que faz florescer,

A compreensão de quem sou, de onde vim,

E a certeza de que o silêncio também tem fim.

É no vazio que ecoa minha essência,

Onde ressoa a melodia da minha existência,

É no silêncio que posso me reencontrar,

E, em cada pausa, um pouco mais me revelar.

Como posso escutar o meu próprio silêncio?

É mergulhando em mim, sem receio e crença,

Encontrando respostas, acalmando a mente,

Para entender que o silêncio é eloquência.

No acalento do silêncio, posso encontrar,

A força para continuar mesmo a cambalear,

E descobrir que em cada pausa há aprendizado,

E que no meu próprio silêncio, sou renovado.

Assim, eu me permito silenciar o exterior,

Para, enfim, ouvir o meu eu interior,

E na calma do meu ser, com plenitude e apreço,

Descubro a beleza de me escutar, em meu próprio silêncio.

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