A existência das proposições indeléveis.
Na verdade o caminho é desértico, cheio de curvas, você se perde em cada passo.
A estrada não tem direção, todo trilho te leva sempre ao reinício da sua tragetória.
Com efeito, esse tempo idiossicrático e apofântico.
Tudo é ficção, os olhares e as tempestades, o mar e o campo, as nuvens e o deserto.
As ponderações indeléveis, o vosso entendimento apodítico.
Rochedos intermináveis, pedras machucando os pés, ilhas distantes, estrelas intocáveis.
O sol brilhando produzindo energia de hidrogênio, entretanto, o campo sem árvores a inexistência das sombras.
Deste modo, as intuições assertóricas.
Posso então pensar em alemão, o motivo da existência, standortsgebundenheit, quando qualquer resposta é apenas um fluido cognitivo.
Nada tem fim, pelo fato da não existência do começo, o mundo o mais absoluto fantasma.
O corpo sem alma, a cognição não tem lógica indutiva logocêntrica, a face do rosto perdeu a sua formatação, sobrando o olhar melancólico e enfumaçado.
Então por que você perguntar se não existem respostas, qual a finalidade do mundo a não ser a sua ofuscação.
A vida como um grão de areia perdido no infinito, sendo a última contemplação, a respiração frágil e fria.
Posteriormente, o mais absoluto silêncio.
Edjar Dias de Vasconcelos.