A existência das proposições indeléveis.

Na verdade o caminho é desértico, cheio de curvas, você se perde em cada passo.

A estrada não tem direção, todo trilho te leva sempre ao reinício da sua tragetória.

Com efeito, esse tempo idiossicrático e apofântico.

Tudo é ficção, os olhares e as tempestades, o mar e o campo, as nuvens e o deserto.

As ponderações indeléveis, o vosso entendimento apodítico.

Rochedos intermináveis, pedras machucando os pés, ilhas distantes, estrelas intocáveis.

O sol brilhando produzindo energia de hidrogênio, entretanto, o campo sem árvores a inexistência das sombras.

Deste modo, as intuições assertóricas.

Posso então pensar em alemão, o motivo da existência, standortsgebundenheit, quando qualquer resposta é apenas um fluido cognitivo.

Nada tem fim, pelo fato da não existência do começo, o mundo o mais absoluto fantasma.

O corpo sem alma, a cognição não tem lógica indutiva logocêntrica, a face do rosto perdeu a sua formatação, sobrando o olhar melancólico e enfumaçado.

Então por que você perguntar se não existem respostas, qual a finalidade do mundo a não ser a sua ofuscação.

A vida como um grão de areia perdido no infinito, sendo a última contemplação, a respiração frágil e fria.

Posteriormente, o mais absoluto silêncio.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 14/10/2023
Reeditado em 14/10/2023
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