A vossa cognição apofântica.

Busca as ilusões como covardia, esse é vosso mundo idiossincrático, sem complacência, substanciando a desgraça como virtude.

Então contempla a imaginação, coadunando as vossas intrusões metafisicadas, contortuplicando os grandes sonhos.

Deste modo, é a vossa cognição apofântica, o brilho das cores infinitas preso aos olhos sem atomicidade.

O que posso dizer então, nada além das ilusões dionisíacas as vossas apodicidades.

Disuadir não é a vossa prática, entretanto, sabe com incitação o caminho díssono, intrujando a dialetização cognitiva do seu olhar contemplativo.

Sem magnitude, assim define a hileticidade dos vossos prazeres, a realização do desejo invertido como salvação da alma dispraxicizada.

Como se a razão não fosse o instinto, qual a diferença da vossa materialidade, a replicação mitocondrial do destino espessado.

A interminável continuidade da vossa genética substanciada no mesmo átomo quântico.

Esse é o vosso mundo, o nosso mundo hipotético.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 11/10/2023
Reeditado em 12/10/2023
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