Um grão de areia perdido no universo.
Tão somente um grão de areia perdido no universo, recebendo raios de hidrogênio.
Neste espaço tão pequeno e infinito ao mesmo tempo, um pedaço de poeira suspenso na imensidão do sol.
O interminável cosmo ilusório composto pelo vosso eskathós metafisicado.
Um ponto solitário na grande escuridão cosmica que esconde a esperança da eternidade que efetiva-se em um instante.
Deste modo, a replicação mitocondrial na reformulação da única célula mater no desenvolvimento apofântico cognitivo.
Esse reino de encanto e distante, a solidão apenas o entendimento de um futuro no passado.
Entretanto, essencialmente apolínio a inefável doçura do vosso olhar apodítico.
Então este ponto azul descendo verticalmente sem encontrar o fim, o giro dos opostos ao olhar perplexo do tempo ausente.
Assim sendo, o reflexo dos sonhos de uma alma substanciada na imagem representada pelo mundo linguístico.
Com efeito, o azul do cosmo, a imensidão das cores neste universo esquecido entre as sombras da imaginação.
Edjar Dias de Vasconcelos.