Um grão de areia perdido no universo.

Tão somente um grão de areia perdido no universo, recebendo raios de hidrogênio.

Neste espaço tão pequeno e infinito ao mesmo tempo, um pedaço de poeira suspenso na imensidão do sol.

O interminável cosmo ilusório composto pelo vosso eskathós metafisicado.

Um ponto solitário na grande escuridão cosmica que esconde a esperança da eternidade que efetiva-se em um instante.

Deste modo, a replicação mitocondrial na reformulação da única célula mater no desenvolvimento apofântico cognitivo.

Esse reino de encanto e distante, a solidão apenas o entendimento de um futuro no passado.

Entretanto, essencialmente apolínio a inefável doçura do vosso olhar apodítico.

Então este ponto azul descendo verticalmente sem encontrar o fim, o giro dos opostos ao olhar perplexo do tempo ausente.

Assim sendo, o reflexo dos sonhos de uma alma substanciada na imagem representada pelo mundo linguístico.

Com efeito, o azul do cosmo, a imensidão das cores neste universo esquecido entre as sombras da imaginação.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 10/10/2023
Reeditado em 11/10/2023
Código do texto: T7905836
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