Democracia em Chamas
Nas páginas da história, feitos são contados,
Pessoas desafiadas, guerras proclamadas.
Leis e tratados com honras selados,
Mas nas chamas da democracia, sombras dançam apressadas.
Em Hiroshima e Nagasaki, o império sucumbiu,
Em agosto de 1945, a Segunda Guerra se extinguiu.
Ego ferido, inflama-se em fúria e dor,
O poder opressor, arrogante, deixa rastro de terror.
O holocausto manchou nossas memórias,
Seis milhões de judeus, vidas em histórias.
Guerras deixam marcas na terra vasta, Shoah!
Choros e lamentos, vidas perdidas, triste contrasta.
Rios de sangue, sepulturas e prantos,
Viúvas aflitas, clamando seus amados.
Mas oh, não lamentem, povo resiliente!
Protestos ecoam, como ondas, potentes.
Em meio à escuridão, surge a resistência,
Mar de gente, voz da consciência.
Folclore e cultura não vos guiarão,
Clamemos juntos, alguém nos ouvirá então.
Chorem, pois as lágrimas secarão um dia,
Lamentem, o silêncio dará espaço à melodia.
Creiam, o amor triunfará no final,
Nos dias difíceis, seremos fortes, afinal.
O medo, o fim, o tempo, quem desafiará?
Na luta contra o caos, quem vencerá?
Mares e águas desaguam, fenômenos a enfrentar,
Mas no coração humano, a esperança há de brilhar.
E quando chegar o fim, a vanglória terá término,
O planeta se renovará, um novo destino.
Nos céus proclamará a libertação,
O dragão da opressão, enfim, em prisão.