Democracia em Chamas

Nas páginas da história, feitos são contados,

Pessoas desafiadas, guerras proclamadas.

Leis e tratados com honras selados,

Mas nas chamas da democracia, sombras dançam apressadas.

Em Hiroshima e Nagasaki, o império sucumbiu,

Em agosto de 1945, a Segunda Guerra se extinguiu.

Ego ferido, inflama-se em fúria e dor,

O poder opressor, arrogante, deixa rastro de terror.

O holocausto manchou nossas memórias,

Seis milhões de judeus, vidas em histórias.

Guerras deixam marcas na terra vasta, Shoah!

Choros e lamentos, vidas perdidas, triste contrasta.

Rios de sangue, sepulturas e prantos,

Viúvas aflitas, clamando seus amados.

Mas oh, não lamentem, povo resiliente!

Protestos ecoam, como ondas, potentes.

Em meio à escuridão, surge a resistência,

Mar de gente, voz da consciência.

Folclore e cultura não vos guiarão,

Clamemos juntos, alguém nos ouvirá então.

Chorem, pois as lágrimas secarão um dia,

Lamentem, o silêncio dará espaço à melodia.

Creiam, o amor triunfará no final,

Nos dias difíceis, seremos fortes, afinal.

O medo, o fim, o tempo, quem desafiará?

Na luta contra o caos, quem vencerá?

Mares e águas desaguam, fenômenos a enfrentar,

Mas no coração humano, a esperança há de brilhar.

E quando chegar o fim, a vanglória terá término,

O planeta se renovará, um novo destino.

Nos céus proclamará a libertação,

O dragão da opressão, enfim, em prisão.

Gleidson Farias
Enviado por Gleidson Farias em 08/10/2023
Reeditado em 08/10/2023
Código do texto: T7903636
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.