Então sou o que sou, o que sou, o meu não ser.

Eu não sou nada, não quero ser nada, a minha cognição é completamente vazia.

Tudo que é hermenêutico é ideologia, não gosto das ideologias, motivo pelo qual o meu cérebro não é epistêmico.

Deste modo, sou anti tudo, o dia que for alguma coisa, transformarei em bobológico.

Recuso ser bobológico, assim sendo, não aceito a sabedoria, tudo que desejo não compreender a verdade.

A respeito da referida, o que há é sua representação, sendo a mesma manipulação.

Em que eu devo acreditar? Absolutamente em nada, deste modo, eu vivo sem crença, sem ideologia, razão pela qual sou livre.

Por ser livre eu não penso em nada, a magnitude da existência formata-se na desideologização da cultura.

Se não tenho cultura consigo atingir o ápice da felicidade, não valorando tudo que existe.

Com efeito, sou esse ser pobre insignificante para minha pessoa.

Acho tal atitude magnífica, exuberante, o fato de não viver preso a nada que existe.

Então sou o que sou, o que sou, o meu não ser.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 02/10/2023
Reeditado em 02/10/2023
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