O princípio identitário deve ser estabelecido a partir do fundamento civilizatório.

Nada de obdecer o princípio identitário, tanto faz escolher uma mulher para o Supremo, branca, negra, trans, mulata ou índígena.

Deste modo, consecutivamente, um homem, negro, branco, gay ou qualquer outra generalização.

Escolher o critério de gênero ou raça, significa agir pelo princípio de ideologização de classe social, no sentido negativo deste princípio.

Raça, existe apenas uma raça, a humana, gênero uma questão de generalização.

Portanto, o critério de escolha de uma Ministra ou Ministro, passa pela mediação de uma ideologia civilizatória.

No mundo pós contemporâneo existem duas ideologias políticas, ambas capitalistas.

A primeira ideologia política de Estado, fundamenta-se no neoliberalismo, desenvolvimento econômico com a concentração da riqueza.

Portanto, o Estado político, funciona na perspectiva de uma sociedade de exclusão, milhões de pobres e miseráveis, o neoliberalismo é anti civilizatório.

Social liberalismo, desenvolvimento econômico com a divisão da renda, estimulando consumo e o bem estar social.

Deste modo, o social liberalismo é uma ideologia política que possibilita ao desenvolvimento do verdadeiro processo civilizatório.

Com efeito, se a mulher escolhida para Ministra do Supremo, se for uma social liberal, tanto faz ser negra, branca, trans, indígena ou qualquer outra denominação.

Consecutivamente, em relação ao homem com a mesma perspectiva de análise.

Assim sendo, o princípio identitário só tem sentido quando atende o fundamento humanista em consonância com o processo civilizatório.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 25/09/2023
Reeditado em 25/09/2023
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