O princípio identitário deve ser estabelecido a partir do fundamento civilizatório.
Nada de obdecer o princípio identitário, tanto faz escolher uma mulher para o Supremo, branca, negra, trans, mulata ou índígena.
Deste modo, consecutivamente, um homem, negro, branco, gay ou qualquer outra generalização.
Escolher o critério de gênero ou raça, significa agir pelo princípio de ideologização de classe social, no sentido negativo deste princípio.
Raça, existe apenas uma raça, a humana, gênero uma questão de generalização.
Portanto, o critério de escolha de uma Ministra ou Ministro, passa pela mediação de uma ideologia civilizatória.
No mundo pós contemporâneo existem duas ideologias políticas, ambas capitalistas.
A primeira ideologia política de Estado, fundamenta-se no neoliberalismo, desenvolvimento econômico com a concentração da riqueza.
Portanto, o Estado político, funciona na perspectiva de uma sociedade de exclusão, milhões de pobres e miseráveis, o neoliberalismo é anti civilizatório.
Social liberalismo, desenvolvimento econômico com a divisão da renda, estimulando consumo e o bem estar social.
Deste modo, o social liberalismo é uma ideologia política que possibilita ao desenvolvimento do verdadeiro processo civilizatório.
Com efeito, se a mulher escolhida para Ministra do Supremo, se for uma social liberal, tanto faz ser negra, branca, trans, indígena ou qualquer outra denominação.
Consecutivamente, em relação ao homem com a mesma perspectiva de análise.
Assim sendo, o princípio identitário só tem sentido quando atende o fundamento humanista em consonância com o processo civilizatório.
Edjar Dias de Vasconcelos.