NOS JARDINS DO INFINITO

Silêncio na minha alma, a paz a florescer,

Como jardim esbelto, impossível de esconder.

Em plena contemplação, deixo-me levar,

Soltando as amarras, deixo o passado vagar.

Mergulhei nas sombras de um ontem nefasto,

Onde meu ser ficou preso.

Mas nas asas da liberdade, pude então descobrir,

A força oculta que me fez ressurgir.

Agora, minha alma toca o infinito,

Como estrela que se perde no vasto céu.

Voei por horizontes que o sonho revela,

Sentindo o mar cantar sua melodia bela.

Olhei para o azul profundo e sem fim,

Onde o vento traz segredos, como versos ao luar.

Por um instante, o tempo cessou,

E na eternidade, pude a vida celebrar.

Por um instante, fui luz na escuridão,

Por um instante, vivi sem prisão,

Por um instante, senti o coração,

E nesse instante, fui pura emoção.

Tatiana Pereira Tonet
Enviado por Tatiana Pereira Tonet em 19/09/2023
Reeditado em 24/08/2024
Código do texto: T7889163
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