CHUVAS DE AMORES
Tu és um bibelô de porcelana frágil
Que se quebra tão frágil,
Cacos repartidos em pedaços
Marcas desfazendo os laços,
Um gemido no interior da alma
Um grito que na boca falha!
Eis o céu carregado de nuvens cinza!
Tempestades de raios em cores,
Relâmpagos acompanhados de trovões!
Chuvas de amores...
Paixões de terremotos e ilusões
Enchentes... Desabrigados corações!
O golpe do ciúme despertado
Acusação do falso e o errado,
Desvenda a elipse da intimidade
A verdade é que fala mais alto.
São os olhos abertos para as virtudes
O corpo ensaiando para amar-te!
Difícil entender o teu caminho
Como presa dócil... Um canarinho!
Não há forças nas asas que voem
Nem altura que destrua o seu ninho,
A rocha do teu obstáculo é você mesmo
Viver um amor sem conhecer é pesadelo!