CHUVAS DE AMORES

 

Tu és um bibelô de porcelana frágil

Que se quebra tão frágil,

Cacos repartidos em pedaços

Marcas desfazendo os laços,

Um gemido no interior da alma

Um grito que na boca falha!

 

Eis o céu carregado de nuvens cinza!

Tempestades de raios em cores,

Relâmpagos acompanhados de trovões!

Chuvas de amores...

Paixões de terremotos e ilusões

Enchentes... Desabrigados corações!

 

O golpe do ciúme despertado

Acusação do falso e o errado,

Desvenda a elipse da intimidade

A verdade é que fala mais alto.

São os olhos abertos para as virtudes

O corpo ensaiando para amar-te!

 

Difícil entender o teu caminho

Como presa dócil... Um canarinho!

Não há forças nas asas que voem

Nem altura que destrua o seu ninho,

A rocha do teu obstáculo é você mesmo

Viver um amor sem conhecer é pesadelo!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Celso Custódio
Enviado por Celso Custódio em 15/09/2023
Reeditado em 17/09/2023
Código do texto: T7886259
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